13 de mai. de 2011

Amigo imaginário


Amigo imaginário?!? Como assim!?! O que é isso?!?
Ao Seu filho tem amigos imaginários e você não sabe o que fazer com eles? Todos nós já tivemos amigos imaginários um dia. Muitos ainda os têm até hoje. Só não assumem para não se passarem por ridículos.
Entre as crianças isso é absolutamente normal. Essas pessoinhas invisíveis os olhos dos adultos possuem nomes, personalidades e são uma forma das crianças aprenderem a lidar com o seu imaginário.
Segundo os psicólogos, esses amiguinhos imaginários ajudam no desenvolvimento criativo, intelectual e emocional das crianças. Através das brincadeiras de faz de conta e amigos imaginários, as crianças vivenciam a sua realidade, elaboram conflitos, angustias, a chegada de um membro novo na família, o luto, etc.
Começo da amizade
Segundo os especialistas a amizade tem início por volta de dois ou três anos de idade, justo, quando as crianças começam a brincar de faz de conta. Nessa fase a criança vive em um mundo de magia. E é bom estarmos preparados! Pois a imaginação delas é uma caixinha de surpresas. E embora a criança bem pequena fantasie que o amigo imaginário existe de verdade, ela sabe é somente uma brincadeira.
Embarque nessa fantasia
Para as crianças essa brincadeira é tão séria, que elas conversam, brincam e até ficam de mal com os seus amiguinhos imaginários. Para as crianças é uma decepção muito grande saber que pessoas tão próximas não aceitam suas amizades, sejam elas imaginárias ou não. Marisa Nunes sempre incentivou a brincadeira da filha. Ajudava Ilana, que hoje tem nove anos, a colocar comida para Julinho, auxiliava no banho dos dois e arrumava a cama para a hora de dormir . ”Aos poucos o Julinho foi dando espaço para outras coisas e hoje ela nem se lembra dele”, diz.
Para todos
É um erro acreditar que amigos imaginários só têm espaço quando a criança passa à maior parte do tempo sozinha, como os filhos únicos. As crianças que tem irmãos ou amigos também amigos imaginários. Apesar de viverem grudados o dia inteiro, os irmãos Caio e Bruno, de quatro e seis anos, passam pela fase de amigos imaginários. Caio tem Luquinha e Bruno tem Juca. “Não duvidem se até Luquinha brincar com Juca”, diverte-se Maria Clara Betino, mãe das crianças.
Obs.:
Nos dois exemplos citados é possível notar que os amigos imaginários não são privilégio apenas de crianças que são filhos únicos, mas também de crianças que tem irmãos ou amigos. Vale lembrar que tem adultos por ai que tem amigos imaginários até hoje. Mas é bom ter cuidado com isso!
(Matéria adaptada do jornal O Liberal de 24/04/2011.)

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